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Café torrado e moído | Negociações da convenção coletiva do setor continuam sem acordo

Apesar das negociações, não houve um consenso entre as partes. Uma nova rodada de negociações deverá ser realizada!


Na tarde de ontem (25), às 14h, a Federação Independente dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo (FITIASP) e a  Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Interior de São Paulo (FTIA Interior) reuniram-se com o Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo para discutir a convenção coletiva de trabalho 2024/2025. O encontro ocorreu na sede da FITIASP, no Brás/SP.


Esta reunião, que teve a coordenação do Sr. Cesar e da companheira Dulce, contou com a presença de diversas entidades sindicais filiadas, incluindo sindicatos de Araçatuba, Araraquara, Catanduva, Jaboticabal, Taquaritinga, Igarapava, Mogi Mirim e Matão. Do lado patronal, esteve presente o Sr. Edvaldo Frasson, presidente do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo, acompanhado de representantes das empresas filiadas ao sindicato.


A reunião foi marcada por intensos debates. O sindicato patronal ressaltou as dificuldades econômicas enfrentadas pelas indústrias do setor, agravadas pelas adversidades climáticas que têm impactado negativamente a produção de café. Por outro lado, a FITIASP, a FTIA Interior e os sindicatos filiados destacaram os desafios financeiros enfrentados pelos trabalhadores, o que demandou uma discussão cuidadosa sobre as condições de trabalho e remuneração.


O setor patronal apresentou uma proposta de reajuste salarial de 4%, com piso salarial de R$ 1.888,97, cesta básica e natalina no valor de R$ 306,56, além de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 1.879,67 para empresas com até 20 trabalhadores e R$ 2.958,34 para aquelas com mais de 20.


A FITIASP e a FTIA Interior, no entanto, consideraram a proposta insuficiente e apresentaram uma contraproposta, reivindicando um reajuste salarial de 5,5%, piso salarial de R$ 2.050,00, cesta básica e natalina no valor de R$ 380,00, além de uma PLR correspondente a um piso normativo reajustado para empresas com até 20 trabalhadores e reajustado conforme o percentual salarial para empresas com mais de 20 trabalhadores. As federações também incluíram na pauta o reembolso da creche de 40%.


Apesar das negociações, não houve um consenso entre as partes. O sindicato patronal se comprometeu a analisar a contraproposta e sugeriu um prazo de 20 dias para a definição de uma nova data para a continuação das discussões.


A reunião foi encerrada com a assinatura dos representantes presentes, reforçando o compromisso em buscar um acordo que atenda aos interesses de ambos os lados.


As negociações seguem abertas, e as federações continuarão lutando por melhores condições de trabalho para os trabalhadores do setor.


Fortaleça seu sindicato! 



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